O que forma um ser humano? Neste clássico de uma das maiores escritoras da história, um cientista descobre se basta juntar os órgãos corretos e lhes dar energia vital para criar uma existência humana – mas não imagina que pode perder completamente o controle. O ambicioso sonho de um cientista está fadado a levá-lo a uma jornada de provações. Trata-se de Victor Frankenstein, um jovem deslumbrado com a ciência e que deseja deixar sua marca nos avanços do conhecimento fazendo um experimento inédito: a criação de um ser humano em laboratório. Publicado originalmente em 1818, este clássico gótico que inaugura a ficção científica foi escrito por Mary Shelley durante um despretensioso desafio entre amigos e revelou o talento de uma autora que conquistou seu lugar no cânone mundial. Frankenstein agora recebe uma nova edição pela Antofágica, traduzida por Fábio Bonillo, com ilustrações de Iuri Casaes, além de apresentação da criminóloga …
O que forma um ser humano? Neste clássico de uma das maiores escritoras da história, um cientista descobre se basta juntar os órgãos corretos e lhes dar energia vital para criar uma existência humana – mas não imagina que pode perder completamente o controle. O ambicioso sonho de um cientista está fadado a levá-lo a uma jornada de provações. Trata-se de Victor Frankenstein, um jovem deslumbrado com a ciência e que deseja deixar sua marca nos avanços do conhecimento fazendo um experimento inédito: a criação de um ser humano em laboratório. Publicado originalmente em 1818, este clássico gótico que inaugura a ficção científica foi escrito por Mary Shelley durante um despretensioso desafio entre amigos e revelou o talento de uma autora que conquistou seu lugar no cânone mundial. Frankenstein agora recebe uma nova edição pela Antofágica, traduzida por Fábio Bonillo, com ilustrações de Iuri Casaes, além de apresentação da criminóloga e escritora Ilana Casoy (Bom dia, Verônica) e posfácios de Sofia Nestrovski, corroteirista e locutora do podcast “Vinte mil léguas”, Cristhiano Aguiar, autor de Gótico nordestino e professor de literatura na Universidade Presbiteriana Mackenzie e Nina da Hora, cientista da computação pela PUC-Rio, pesquisadora e ativista brasileira. O QR Code na cinta direciona a duas videoaulas sobre o livro disponíveis no YouTube com Sofia Nestrovski, escritora e mestre em Teoria Literária pela USP.
I thought this was going to be a more detailed version of the pop culture bit we always see: "it's alive!" etc. but that action doesn't even take place "on screen"; the story is much more about what a creator (parent, or god) owes those they create. I enjoyed it much more than I expected, and thought the writing was excellent.
Por capricho Victor Frankenstein teceu os fios da vida. O destino o conduziu por caminhos tortuosos, até este ponto, vaidades e acaso… Por capricho Victor Frankenstein esmagou a criatura sob o peso de seu desdém. Assim começa a tragédia do criador e da criatura. A figura de Frankenstein é marcada por um lamento constante, sua tragédia reside em sua incapacidade de agir até ser tarde demais. Seu pecado o persegue, ele é incapaz de confessá-lo ou dar cabo dele. Vemos um personagem ser consumido passivamente. Já a criatura, órfã de seu criador, vaga solitária como um animal pelos bosques enquanto desenvolve aos poucos seus gostos, experimenta pela primeira vez a fome e a comida, o frio e o calor, a solidão… e apenas isso. O monstro, como é chamado, isolado, ama platonicamente tudo o que é de mais humano. Negado em seus afetos, o ressentimento cresce, ele se vê como …
Por capricho Victor Frankenstein teceu os fios da vida. O destino o conduziu por caminhos tortuosos, até este ponto, vaidades e acaso… Por capricho Victor Frankenstein esmagou a criatura sob o peso de seu desdém. Assim começa a tragédia do criador e da criatura. A figura de Frankenstein é marcada por um lamento constante, sua tragédia reside em sua incapacidade de agir até ser tarde demais. Seu pecado o persegue, ele é incapaz de confessá-lo ou dar cabo dele. Vemos um personagem ser consumido passivamente. Já a criatura, órfã de seu criador, vaga solitária como um animal pelos bosques enquanto desenvolve aos poucos seus gostos, experimenta pela primeira vez a fome e a comida, o frio e o calor, a solidão… e apenas isso. O monstro, como é chamado, isolado, ama platonicamente tudo o que é de mais humano. Negado em seus afetos, o ressentimento cresce, ele se vê como Werther, Adão e Satã.
Abordando temas como a ambição, os limites da ciência, a busca pela identidade e o significado da vida, a solidão e o isolamento. A obra de Mary Shelley nos faz refletir sobre a natureza do monstro, se ele é produto de sua criação ou se a sociedade é responsável por moldá-lo.
Beautifully written, Frankenstein opens very well. Towards the latter half the plot turns into Victor being sad and everything happens just as you'd expect it to, which lost my interest a little.